Antes da descoberta dos antibióticos, as doenças bacterianas (como a pneumonia ou infeções pós-cirúrgicas) causavam milhares de mortes. Quando este medicamento passou a ser utilizado, matando ou impedindo as bactérias patogénicas de se multiplicarem, a mortalidade por infeções diminuiu significativamente.
Atualmente, são muito utilizados, mas nem sempre da melhor maneira, dando origem a uma grande ameaça para a saúde pública: bactérias resistentes a antibióticos. É, por isso, importante adotar vários cuidados com a sua toma e fazê-lo apenas quando o seu médico achar que é necessário.
Também denominados agentes antimicrobianos, os antibióticos são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, detentoras da capacidade de travar a multiplicação de bactérias (ação bacteriostática) ou de as eliminar (ação bactericida) sem provocar efeitos tóxicos.
A toma de antibióticos está indicada quando se confirma um diagnóstico de uma infeção causada por bactérias (infeção bacteriana) e este é prescrito pelo médico. Alguns exemplos são infeções como a pneumonia pneumocócica ou infeções sanguíneas causadas por estafilococos.
Os antibióticos não combatem infeções provocadas por vírus. Isto significa que não são eficazes para tratar, por exemplo, gripes ou constipações, e, nestes casos, não vão melhorar o estado clínico - não baixam a febre nem melhoram sintomas como os espirros - devendo, nesses casos, ser utilizado um medicamento antiviral.
Não. Existem centenas de antibióticos, que estão divididos em mais de 15 classes segundo a sua estrutura química de base e o modo como atuam contra as bactérias.
Não. Os vários tipos de antibióticos atuam em relação a bactérias distintas - podendo ser eficaz contra vários tipos ou apenas um - pelo que é fundamental ser o médico a prescrever o antibiótico adequado para o tratamento de determinada doença.
Não. Mesmo que os sintomas e queixas desapareçam, é fundamental cumprir as indicações do médico em relação à duração da toma e dosagens: não encurte o tratamento nem baixe a dose e cumpra as horas da toma. Se esta não for feita corretamente, a quantidade necessária para que a terapêutica seja eficaz não é cumprida e, consequentemente, as bactérias podem sobreviver, tornando-se resistentes.
Um antibiótico que não seja adequado para o tratamento de determinada patologia, além de não a tratar e eliminar flora bacteriana normal, pode levar a que as bactérias que provocaram a infeção se adaptem e não sejam eliminadas - o que pode contribuir também para que se desenvolva uma resistência à ação dos antibióticos.
Quando conseguem desenvolver defesas contra a ação do antibiótico, as bactérias tornam-se resistentes (e mais perigosas) e estes medicamentos perdem a capacidade de as matar ou impedir que se desenvolvam ou multipliquem. Quando isto acontece, o médico tem de optar por antibióticos alternativos, geralmente mais caros e com efeitos secundários mais severos. A resistência aos antibióticos pode não só prolongar a doença como até provocar a morte e, sem antibióticos eficazes, procedimentos médicos como transplante de órgãos, quimioterapia e cuidados intensivos poderão não ser possíveis.
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